Quantos nomes de lugar há que sejam Carvalho? Quantos Pinheiro? Quantos Sobreira, quantos Figueira, Nogueira ou Moreira? E, porém, como suspeita José da Cunha , não são elementos vulgares de mais para darem nome a um lugar? Não são elementos que há por toda a parte e, por isso mesmo, inúteis para significar com o seu nome um espaço geográfico com as exigências que isso comporta? Será que há falsos fitotopónimos ? Pois, vejamos. Sambucus nigra O próprio Cunha resume o processo de maneira dificilmente melhorável: "não dão nome às coisas, absorvem o nome de outras coisas". Assim parece que seja, com toda probabilidade, em diferentes casos. De modo que Castanheira seria, por exemplo, uma forma assimilada de costaneira , como lugar do início de uma encosta. Esse costaneira assimilar-se-ia ao fitónimo castanheira por duas leis fundamentais das línguas: a economia da linguagem e, quando menos até ao século XIX, a extrema variabilidade toponímica de uma área para outra (f
Um espaço sobre toponímia, geografia e história da Galiza